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Neurônios lentos e amor, combinação que formou a humanidade/Foto: © Images.com/Corbis
Segundo cientista e professor David Linden, que trabalha e é pesquisador de Neurociência da Universidade e Escola de Medicina Johns Hopkins, os nossos neurônios não são tão desenvolvidos e ainda funcionam como o de organismos primitivos, como na época em que começaram a evoluir, nos primórdios da vida no planeta Terra.
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São esses neurônios, que teriam um desenvolvimento mais lento, é que são os responsáveis pelo sentimento que chamamos deamor, e ao contrário do que em 90% dos mamíferos, nós temos a tendência a formar famílias monogâmicas. Vamos explicar.
Segundo os estudos de Linden, esses neurônios primitivos, demoram muito tempo para se desenvolver, por isso temos uma infância longa e precisamos mais da presença dos pais. E tem mais: precisaríamos de um cérebro muito grande, e com muitos neurônios para funcionar como funcionamos hoje, caso fosse para "crescermos" mais rápido. Teríamos que ter uma cabeça maior e um cérebro maior para caberem mais neurônios. Segundo estudos anteriores, temos cerca de 500 bilhões de neurônios e cada um deles teria cerca de 10 mil conexões entre si, assim, se desenvolveu nossa humanidade.
Nossa vida adulta se inicia depois da puberdade quando já temos um corpo formado e quando o cérebro começa a se tornar maduro, isso acontece lá pelos 18 ou 20 anos, já os nossos primos os macacos orangotangos levam bem menos tempo para amadurecer, pois seus cérebros são menores, eles necessitam de menos tempo para desenvolvê-lo totalmente. Como precisamos trabalhar com milhões de neurônios a mais para manter nossas funções cognitivas, demoramos mais para amadurecer (isso explica tanto coisa!).
Segundo o neurocientista, é nesse aspecto de desenvolvimento que entra a importância do amor, e poderíamos dizer, mais friamente, que é para isso que ele serve - as famílias precisam ficar unidas para poderem criar os filhos que exigem atenção e o "amor" dos pais para se firmarem como pessoas completas.